quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quem tu queres ser?

Eu quero ser irônica; quero escrever de forma simples e engraçada. Quero ridicularizar os que se acham perfeitos. Quero ser quem tenta mostrar que há diferenças. Quero criticar as religiões fanáticas e preconceituosas. Quero apontar o governo tirano. Quero defender o direito de discordarem de mim. Quero ser Voltaire.
Quero ser nobre; quero discordar da nobreza da qual faço parte. Quero mostrar que uma pessoa nem sempre raciocina de acordo com os interesses da classe social a qual pertence. Quero defender a ideia de que ser rei não significa ser absoluto. Quero ser quem critica o poder concentrado. Quero que o poder limite o poder. Quero ser Montesquieu.
Eu quero ser democrata. Eu quero ser popular; eu quero ser cidadã. Quero decidir as ações do governo. Quero mudar o governo. Quero mostrar que temos o poder da mudança. Quero criticar os privilégios. Quero ser quem sabe que o homem é bom; quero saber que a sociedade o corrompe. Quero ser Rousseau.
Eu quero ser livre; quero ser autonôma; quero ser radical. Quero ser ousada; quero ser criativa. Quero ser intelectual; quero ser enérgica. Quero ser humilde, quero desprezar a nobreza fútil. Quero ser genial, quero ser artista. Quero dizer que nenhum rei é capaz de criar um grande artista. Quero ser Beethoven.
Eu quero ser uma gênia. Quero as melodias mais elegantes, adoráveis, graciosas e simples. Quero diversão. Quero misto e inteligência e boemia. Quero frivolidade e profundidade. Quero beber, quero gastar, quero a perdição junto a felicidade. Quero ser celebridade. Quero me enjoar da perfeição. Quero ser a amada de Deus. Quero ser Mozart... Amadeus.
Quero fazer história, quero estar na história. Quero pegar o livro e encontrar um capítulo meu. Quero ser diferente, mas não ser anormal. Não quero chamar atenção. Quero fazer algo novo acontecer. Quero mudanças. Quero ser... Eu.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Nojento é não ser nojento

Então, o ânus foi feito para não ser usado? "Eu não faço isso" é diferente de "eu nunca faço isso" que é diferente de "eu geralmente faço isso". Quem nunca fingiu bocejar para ver se estava com bafo? Quem nunca fingiu se espreguiçar para ver se a exila fedia? Quem nunca faz 'cocô'? Quem nunca faz 'xixi'? Qual mulher não troca absorvente? Quem nunca soltou 'pum'? Digo mais, quem nunca soltou 'pum' e disse 'não fui eu'?


Não sou a pessoa mais porca do mundo (há sempre alguém mais porco. Brincadeira.) tomo banho, escovo os dentes, lavo as mãos, não saio peidando em tudo que é lugar. PORÉM... Li um post em um blog qualquer que dizia:


"Ser feminina é ser mulher, é não ser nojenta, é não arrotar."


Então, em algumas culturas asiáticas não há mulheres, há travestis. Afinal, arrotar em mesa para algumas regiões é lei.


Digo e repito, não sou NOJENTA e PODRE, sou humana e uso artifícios humanos. Cago, mijo, vomito, arroto, peido, troco absorventes, e o que mais você possa imaginar. Claro que tudo tem sua hora, não peido 24 horas por dia. Isso é além de lógico, biológico.



O intuito desse 'textículo' não é defender que devemos ser podres, mas sim, DIRETAMENTE rebater ao outro 'textículo' e dizer, claramente:





Hipocrisia é o que veste a humanidade e também o que a destrói! Não se destrua, não seja hipócrita!





Ser mulher é ser humana! Ser humana é cometer falhas!


Um conselho: Arrote!


Melhor sair por cima do que explodir! =)